...que assim que tiver o meu positivo, vou comprar algo para o meu filhote!
Não comprei da outra vez mas não vou cair no mesmo erro!
Fica aqui a promessa :)
Claro que venho logo aqui mostrar :)
Aquela palavrinha de 9 letras;
Aquela que me faz acordar todos os dias,
Aquela que me faz sorrir,
Esperança que o sol vai voltar a brilhar,
Esperança que amanhã o dia vai ser melhor,
Esperança que um dia vai ser o nosso dia,
Esperança que um dia te vou sentir dentro de mim,
Esperança que um dia te vamos ter nos braços,
Esperança...aquela a que me agarro com unhas e dentes,
Esperança que um dia se vai tornar em realidade,
Esperança, minha gente, é a palavra-chave!
Andámos tantos anos a estudar para receber uma miséria e ainda têm a lata de nos chamar de parvos!
Sim, os meus pais pagaram-me o curso, e agora?! Mas isso não é razão para eu exercer a minha profissão a ganhar muito menos do que o que mereço e a recibos verdes!
Desconto 160€ todos os meses mas não tenho subsidio de desemprego, de Natal e de férias. Muito menos tenho direito a baixa!
E muita sorte tenho eu que não trabalho mais horas do que aquelas que devia!
Tantas colegas desempregadas ou em empregos que não o que estudaram e vem este andor insultar-nos!
Pois, se eu fosse dona do Destak provavelmente a crise também não me afectaria!
Aqui está uma óptima resposta:
Exma. Senhora Isabel Stilwell,
Escrevo-lhe em resposta ao texto que publicou no jornal Destak, com o título ‘A parva da Geração Parva’. Espero que entenda esta resposta como construtiva e não mais um desses hate mails que de certeza tem recebido e deve levar a sua conta de e-mail ao desespero. O meu estilo prima pela educação.
Tenho muitos dos últimos romances que escreveu. Mais do que uma vez, suspirei o quanto gostaria de escrever algo assim como fez a Isabel, mas quando me deram a conhecer texto publicado no Destak, não pude deixar de me desiludir.
Vamos a apresentações! Tenho 32 anos, estudei em escolas particulares, fiz a minha licenciatura na universidade que frequentam os filhos das boas famílias. Também tenho apelidos sonantes, na minha família todos são licenciados e gosto de pensar que fui bem educada. Sei que tive muita sorte. Tive um avô médico, outro sentou-se em grandes cadeirões de alguns bancos nacionais. Tive muita sorte. Quando me formei, continuei a ter sorte. Fiz um estágio curricular numa instituição onde gostavam muito de mim, queriam contratar-me, mas não tinham como. Trabalhei dez meses de graça. Depois lá conseguiram. Ganhava muito bem, depois mudei e passei a ganhar muito, muito bem, mas sempre vi os meus amigos a ganhar muito mal. Tive muita sorte. Eles não. No meio de tudo pelo que me sinto grata, imagine, esta é já a terceira vez que me encontro desempregada. Nunca estive tanto tempo desempregada.
A minha mãe sempre me ensinou a trabalhar por aquilo que queria. Fez um bom trabalho. Gostava de vir a fazer o mesmo pelos meus filhos, um dia. Com catorze anos comecei a fazer serviços de baby-sitting. Primeiro aos tios, depois aos amigos dos tios e por aí fora. Depois, aos dezasseis, comecei a fazer de hospedeira em alguns congressos, aqueles davam trabalho a menores de idade. Desesperei pelos dezoito anos para trabalhar mais e poder engordar as minhas poupanças, mesmo que em casa não me faltasse nada. Os dezoito chegaram e com eles tantos trabalhos que não consigo enumerar. Trabalhei durante toda a minha licenciatura.
Então, o desemprego bateu à porta uma, outra e outra vez. Esta última, muito mais longa do que eu contava. Mas não cruzei os braços. Licenciada, com experiência profissional e tendo já usufruído de salários gordos, aproveito a minha ainda cara de miúda e sou orientadora de sala numa sala de espectáculos da capital, vou fazendo algumas traduções (tenho a sorte de ser bilingue) e ainda peguei numa parte das minhas poupanças para dar inicio a um negócio online. Não fiz nenhuma fortuna, mas não perdi dinheiro. Fico contente por não ter perdido e por dar para atestar o depósito do carro (que eu paguei) algumas vezes. Há pouco tempo, numa festa, encontrei a mãe de uma amiga de longa data que me perguntou se me mantinha na situação de desempregada. Expliquei-lhe o que andava a fazer e devolveu-me um suspiro: ‘o que vale é que está sempre a fazer outras coisas!’. Nem nunca tinha pensado que olhavam assim para mim.
Ou seja, continuo a esforçar-me o quanto posso. Mando tantos currículos que já lhes perdi a conta. Nem me chamam para uma entrevista. Já me sugeriram que omitisse partes do meu currículo, o que me recuso a fazer. Ao que isto chegou!
Ou seja, desde que me lembro de ser gente, não andei a coçar-me. Sempre trabalhei, estudei, formei-me e tive muita sorte. Mas vi os meus amigos a desesperar de azar, lamentei por eles, vi-os desertar, vi-me longe de muitos amigos distribuídos pelo mundo fora, o que eu também devia ter feito. Tenho pena de não ter tido coragem.
Nisto, a geração que já foi rasca, agora é parva, nas suas palavras. Tudo porque os Deolinda decidiram cantar uma música com que tantos se identificam. Uma música, no meio de tantas, deu-lhe a si o direito de chamar as novas gerações de ‘parvas’. Lamenta que tenham gasto dos impostos para os quais contribuiu sem que esta geração tenha aprendido coisa alguma. Nas suas palavras, ‘aprender (…) significa estar apto a reconhecer e a aproveitar os desafios e a ser capaz de dar a volta à vida’. Eu estou apta, reconheço e aproveito os desafios… desde que eles existam!
Gostava eu de saber qual a sua base estatística, ver esse documento na minha frente que diz que os ‘licenciados (…) ganham duas vezes mais do que a média, e 80% mais do que quem tem o ensino secundário ou um curso profissional’. A média, vi há dias na SIC, era de 800€ líquidos. Eu não vejo a minha geração a ganhar duas vezes isso. E conheço muita gente.
Nenhum jovem diz que a crise foi inventada para o tramar. Isso é insultuoso. Os recibos verdes não existem para escravizar ninguém, existem porque quem os inventou não teve cuidado naquilo que estava a fazer. As entidades patronais, aproveitam. Quem tem recibos verdes, quem tem uma empresa, desconta muito mais do quem tem um contrato. No entanto, não tem direito a subsídio de desemprego ou direito a uma baixa, se doentes. Isto, no mínimo, é dar nome ao conceito de injustiça.
Há uma geração inteira que se identificou com uma música, mas não a tornou num hino, ao contrário do que afirma. Quantas músicas foram escritas sobre tantas guerras e lamentos? Há um tango argentino, deve ter cerca de 40 anos, em que um amigo escreve a outro que abandonou Buenos Aires para trabalhar em Itália. Escreve-lhe: ‘não voltes’. Também Eça de Queiroz e Fernando Pessoa lamentaram os tempos modernos da altura, a falta de valores e os malandros dos jovens. Em todas as épocas, alguém a quem a sociedade leu e deu ouvidos, escreveu e lamentou os tristes tempos que se viviam. Só não sei se foram insultados de ‘parvos’. É cíclico, não traz nada de novo.
Afirma que temos de ser parte da solução o que, penso, passará por levantar mangas e começar a trabalhar. Mas esqueceu-se de um facto: tendo em conta as hierarquias empresariais, é a sua geração que nos dá/devia dar empregos com salários justos. Saber que existe uma vida pessoal e não obrigar a trabalhar doze horas por dia em troca de coisa nenhuma. É a sua geração que devia considerar e cuidar a dedicação dos colaboradores. Agora, se querem atirar-nos areia para os olhos quando sabemos que atrás de um estagiário a custo zero, vem outro, para não haver lugar a contratações, isso sim, quem acreditar que é mito, é parvo. Nos sites de emprego, vejo anúncios insultuosos. Em alguns, solicitam até a viatura própria para depois nos deixar a arder.
A minha mãe, que tem uma empresa que nunca lhe deu o que queria, no fim do ano, se as vendas de Natal corressem bem, dividia parte dos lucros com os funcionários. Sem que tivesse qualquer obrigação. A minha mãe, que tem uma empresa que nunca lhe deu o que queria, sempre pagou cada uma das horas extra feitas por cada funcionário. Isto chama-se de consideração. E com isto aprendi coisas que penso que a si lhe faltaram ao escrever o texto do Destak: humildade, empatia, generosidade.
O que me leva a perguntar-lhe, como Directora do jornal Destak: quanto ganham os estagiários? Sabe ou alguma vez soube?
Enquanto espera que os jovens deste país ‘apliquem o que aprenderam para encontrar a saída’, eles vão desertando, vão sendo infelizes, vão fazendo promessas aos santinhos e esperar por algo igual à sorte que eu tive. Ainda que desempregada, estou muito grata pelas coisas que consegui. Continuo a arregaçar mangas e a ver navios. A minha família não me deixará morrer à fome, mas assim também não conseguirei ser feliz e muito menos realizada. Mas tive muita sorte.
Diz que faz muita falta que os jovens desenvolvam para aplicar aquilo que estudaram. Não espere por isso. Eles estão a desertar. Vão aplicar sim, mas noutros países. Quando aspirar à sua reforma, aquela que consiste num sistema baseado em que os jovens descontam para os mais velhos, esqueça. Eles não vão estar no país. Ou não tiveram filhos, porque os salários não permitiram. E assim se envelhece a população.
A minha geração estudou para ter uma vida, já nem digo uma boa vida. Alguns deles encontraram uma triste vida e não conseguem ser totalmente independentes, por muito que arregacem as mangas. Por isso se identificam com a música dos Deolinda. Já eu, uma em tantos, tive muita sorte, ainda que desempregada. Não sei até quando. Mas estou grata pelo que fui conseguindo à custa do meu esforço. Espero ser recompensada em breve.
Sim, os meus pais pagaram-me o curso, e agora?! Mas isso não é razão para eu exercer a minha profissão a ganhar muito menos do que o que mereço e a recibos verdes!
Desconto 160€ todos os meses mas não tenho subsidio de desemprego, de Natal e de férias. Muito menos tenho direito a baixa!
E muita sorte tenho eu que não trabalho mais horas do que aquelas que devia!
Tantas colegas desempregadas ou em empregos que não o que estudaram e vem este andor insultar-nos!
Pois, se eu fosse dona do Destak provavelmente a crise também não me afectaria!
Aqui está uma óptima resposta:
Exma. Senhora Isabel Stilwell,
Escrevo-lhe em resposta ao texto que publicou no jornal Destak, com o título ‘A parva da Geração Parva’. Espero que entenda esta resposta como construtiva e não mais um desses hate mails que de certeza tem recebido e deve levar a sua conta de e-mail ao desespero. O meu estilo prima pela educação.
Tenho muitos dos últimos romances que escreveu. Mais do que uma vez, suspirei o quanto gostaria de escrever algo assim como fez a Isabel, mas quando me deram a conhecer texto publicado no Destak, não pude deixar de me desiludir.
Vamos a apresentações! Tenho 32 anos, estudei em escolas particulares, fiz a minha licenciatura na universidade que frequentam os filhos das boas famílias. Também tenho apelidos sonantes, na minha família todos são licenciados e gosto de pensar que fui bem educada. Sei que tive muita sorte. Tive um avô médico, outro sentou-se em grandes cadeirões de alguns bancos nacionais. Tive muita sorte. Quando me formei, continuei a ter sorte. Fiz um estágio curricular numa instituição onde gostavam muito de mim, queriam contratar-me, mas não tinham como. Trabalhei dez meses de graça. Depois lá conseguiram. Ganhava muito bem, depois mudei e passei a ganhar muito, muito bem, mas sempre vi os meus amigos a ganhar muito mal. Tive muita sorte. Eles não. No meio de tudo pelo que me sinto grata, imagine, esta é já a terceira vez que me encontro desempregada. Nunca estive tanto tempo desempregada.
A minha mãe sempre me ensinou a trabalhar por aquilo que queria. Fez um bom trabalho. Gostava de vir a fazer o mesmo pelos meus filhos, um dia. Com catorze anos comecei a fazer serviços de baby-sitting. Primeiro aos tios, depois aos amigos dos tios e por aí fora. Depois, aos dezasseis, comecei a fazer de hospedeira em alguns congressos, aqueles davam trabalho a menores de idade. Desesperei pelos dezoito anos para trabalhar mais e poder engordar as minhas poupanças, mesmo que em casa não me faltasse nada. Os dezoito chegaram e com eles tantos trabalhos que não consigo enumerar. Trabalhei durante toda a minha licenciatura.
Então, o desemprego bateu à porta uma, outra e outra vez. Esta última, muito mais longa do que eu contava. Mas não cruzei os braços. Licenciada, com experiência profissional e tendo já usufruído de salários gordos, aproveito a minha ainda cara de miúda e sou orientadora de sala numa sala de espectáculos da capital, vou fazendo algumas traduções (tenho a sorte de ser bilingue) e ainda peguei numa parte das minhas poupanças para dar inicio a um negócio online. Não fiz nenhuma fortuna, mas não perdi dinheiro. Fico contente por não ter perdido e por dar para atestar o depósito do carro (que eu paguei) algumas vezes. Há pouco tempo, numa festa, encontrei a mãe de uma amiga de longa data que me perguntou se me mantinha na situação de desempregada. Expliquei-lhe o que andava a fazer e devolveu-me um suspiro: ‘o que vale é que está sempre a fazer outras coisas!’. Nem nunca tinha pensado que olhavam assim para mim.
Ou seja, continuo a esforçar-me o quanto posso. Mando tantos currículos que já lhes perdi a conta. Nem me chamam para uma entrevista. Já me sugeriram que omitisse partes do meu currículo, o que me recuso a fazer. Ao que isto chegou!
Ou seja, desde que me lembro de ser gente, não andei a coçar-me. Sempre trabalhei, estudei, formei-me e tive muita sorte. Mas vi os meus amigos a desesperar de azar, lamentei por eles, vi-os desertar, vi-me longe de muitos amigos distribuídos pelo mundo fora, o que eu também devia ter feito. Tenho pena de não ter tido coragem.
Nisto, a geração que já foi rasca, agora é parva, nas suas palavras. Tudo porque os Deolinda decidiram cantar uma música com que tantos se identificam. Uma música, no meio de tantas, deu-lhe a si o direito de chamar as novas gerações de ‘parvas’. Lamenta que tenham gasto dos impostos para os quais contribuiu sem que esta geração tenha aprendido coisa alguma. Nas suas palavras, ‘aprender (…) significa estar apto a reconhecer e a aproveitar os desafios e a ser capaz de dar a volta à vida’. Eu estou apta, reconheço e aproveito os desafios… desde que eles existam!
Gostava eu de saber qual a sua base estatística, ver esse documento na minha frente que diz que os ‘licenciados (…) ganham duas vezes mais do que a média, e 80% mais do que quem tem o ensino secundário ou um curso profissional’. A média, vi há dias na SIC, era de 800€ líquidos. Eu não vejo a minha geração a ganhar duas vezes isso. E conheço muita gente.
Nenhum jovem diz que a crise foi inventada para o tramar. Isso é insultuoso. Os recibos verdes não existem para escravizar ninguém, existem porque quem os inventou não teve cuidado naquilo que estava a fazer. As entidades patronais, aproveitam. Quem tem recibos verdes, quem tem uma empresa, desconta muito mais do quem tem um contrato. No entanto, não tem direito a subsídio de desemprego ou direito a uma baixa, se doentes. Isto, no mínimo, é dar nome ao conceito de injustiça.
Há uma geração inteira que se identificou com uma música, mas não a tornou num hino, ao contrário do que afirma. Quantas músicas foram escritas sobre tantas guerras e lamentos? Há um tango argentino, deve ter cerca de 40 anos, em que um amigo escreve a outro que abandonou Buenos Aires para trabalhar em Itália. Escreve-lhe: ‘não voltes’. Também Eça de Queiroz e Fernando Pessoa lamentaram os tempos modernos da altura, a falta de valores e os malandros dos jovens. Em todas as épocas, alguém a quem a sociedade leu e deu ouvidos, escreveu e lamentou os tristes tempos que se viviam. Só não sei se foram insultados de ‘parvos’. É cíclico, não traz nada de novo.
Afirma que temos de ser parte da solução o que, penso, passará por levantar mangas e começar a trabalhar. Mas esqueceu-se de um facto: tendo em conta as hierarquias empresariais, é a sua geração que nos dá/devia dar empregos com salários justos. Saber que existe uma vida pessoal e não obrigar a trabalhar doze horas por dia em troca de coisa nenhuma. É a sua geração que devia considerar e cuidar a dedicação dos colaboradores. Agora, se querem atirar-nos areia para os olhos quando sabemos que atrás de um estagiário a custo zero, vem outro, para não haver lugar a contratações, isso sim, quem acreditar que é mito, é parvo. Nos sites de emprego, vejo anúncios insultuosos. Em alguns, solicitam até a viatura própria para depois nos deixar a arder.
A minha mãe, que tem uma empresa que nunca lhe deu o que queria, no fim do ano, se as vendas de Natal corressem bem, dividia parte dos lucros com os funcionários. Sem que tivesse qualquer obrigação. A minha mãe, que tem uma empresa que nunca lhe deu o que queria, sempre pagou cada uma das horas extra feitas por cada funcionário. Isto chama-se de consideração. E com isto aprendi coisas que penso que a si lhe faltaram ao escrever o texto do Destak: humildade, empatia, generosidade.
O que me leva a perguntar-lhe, como Directora do jornal Destak: quanto ganham os estagiários? Sabe ou alguma vez soube?
Enquanto espera que os jovens deste país ‘apliquem o que aprenderam para encontrar a saída’, eles vão desertando, vão sendo infelizes, vão fazendo promessas aos santinhos e esperar por algo igual à sorte que eu tive. Ainda que desempregada, estou muito grata pelas coisas que consegui. Continuo a arregaçar mangas e a ver navios. A minha família não me deixará morrer à fome, mas assim também não conseguirei ser feliz e muito menos realizada. Mas tive muita sorte.
Diz que faz muita falta que os jovens desenvolvam para aplicar aquilo que estudaram. Não espere por isso. Eles estão a desertar. Vão aplicar sim, mas noutros países. Quando aspirar à sua reforma, aquela que consiste num sistema baseado em que os jovens descontam para os mais velhos, esqueça. Eles não vão estar no país. Ou não tiveram filhos, porque os salários não permitiram. E assim se envelhece a população.
A minha geração estudou para ter uma vida, já nem digo uma boa vida. Alguns deles encontraram uma triste vida e não conseguem ser totalmente independentes, por muito que arregacem as mangas. Por isso se identificam com a música dos Deolinda. Já eu, uma em tantos, tive muita sorte, ainda que desempregada. Não sei até quando. Mas estou grata pelo que fui conseguindo à custa do meu esforço. Espero ser recompensada em breve.
Pois é, a vida tem continuado mas não há novidades nenhumas.
Apenas mais um ciclo, mais treinos e esperança renovada (assim se espera).
Tenho andado morta de cansaço e hoje ando super enjoada! Lá no trabalho têm andado umas fantásticas viroses e, claro, eu tinha de apanhar também!
Beijinhos para todas !
...sonhava em ser mamã de uma menina! Aquele cor de rosa, os vestidos, as fitinhas do cabelo...!
Mas desde que soube que era um príncipe que crescia dentro de mim...só vejo azul!
Só paro na roupa azul, nos sapatinhos e nas mantas azuis...já nem me imagino como mãe de uma menina!
My baby boy :)
Mas não quero saber com que sexo é que vais chegar até mim...quero saúde e perfeição, para que não sofras e que sejas feliz como mereces!
A minha auxiliar lembrou-se que eu tava com cara de grávida.
"Estás com a mesma cara da outra vez" Só pode estar a falar da minha cara estar em obras!
O namorido tira conclusões brilhantes:
"Estás sempre com sono, andas cansada, sem paciência e sem grandes apetites para os treinos...estás grávida! Igualzinho como da outra vez!"
O meu lado capricórnio diz-me que era bom demais e que eles só estão a adivinhar...
Sinceramente?! Queria taaaaaaaaaaaaaanto que eles tivessem razão! Eu até aturava melhor a minha auxiliar :)
...de rastos!
Ando com tanto sono que até me arrasto mas chego à cama...e nada! Demoro imenso para adormecer!
Ando sem paciência...só quero cama...!
...como se estivesse a jogar no totoloto!
Jogámos quase todos os dias para no fim do ciclo assistimos ao sorteio.
Será que saiu? Se sim, é a felicidade tremenda! Se não, melhor sorte para a próxima!
Não stresses, não penses no assunto, não contes os dias, blá blá blá.. sim, sim, já sei...mas não consigo!
Há-de ser...quando chegar a altura!
...a mais bela profissão do mundo!
Gosto de ser a chata que não os deixa fazer tudo o que eles querem.
Gosto de ser a chata que os obriga a comer direito.
Gosto de ser a chata que os põe a trabalhar.
Gosto de ser a chata que os põe a calçarem-se e a vestirem-se sozinhos.
Gosto de ser a chata que recebe um abracinho e um sorriso logo de manhã.
Gosto de ser a chata que recebe miminhos que trouxeram de casa para mim.
Gosto de ser a chata que ouve dizer no fim de semana tive saudades tuas.
Gosto de ser a chata que é adorada por eles.
Gosto de ser a chata que os faz crescer!
Eu sou assim...chata! :)
Tipo de Tampas: todas as tampas de plástico desde, garrafas, as asas dos garrafões, manteiga, detergentes, lacas, gel, creme, etc.
As embalagens de iogurtes, lixívias, amaciador, etc, também dão.
Pontos de recolha
Encerrada creche ilegal onde as crianças eram medicadas para dormir
Não sei como conseguem...não sei mesmo!
Não sei como conseguem...não sei mesmo!
Na sexta-feira passada mandei (numa capinha) trabalho de casa para os meus meninos. Já tinha feito o mesmo uma vez.
Na segunda-feira todas as crianças trouxeram os seus trabalhinhos. Menos uma. Eu não disse nada, esperei...
Hoje de manhã o pai entrega-me a capa fechada. Quando chego à sala e a abro, qual não é o meu espanto ao ver que os trabalhos estão por realizar!
Quando o menina vai embora eu explico à mãe que o trabalhinho era para ser realizado em casa. Ela cheia de arrogância começa a dizer que trabalha oa fim de semana! Ao que lhe respondi que tinha tempo para realizar o trabalho, escusava de mo ter entregue sem o realizar! Ela torna a dizer que trabalha ao fim de semana e que não pode estar com ela a trabalhar, à espera que ela escolha as cores!
Quer dizer, eu quero envolver os pais no trabalho dos filhos e eles não querem saber! Em vez de ter ido laurear a pevide no dia da folga, fosse buscar a filha mais cedo e fazer o trabalho com ela! Ficou tão indignada que parecia que: ou que eu tinha culpa de ela trabalhar ao fim de semana ou que eu lhe estava a pedir para ela trabalhar com o meu filho!
Fiquei triste e desmotivada. Esforço-me tanto por cada criança e os pais não ajudam nadinha!
A caminho dos 4 anos não sabem mastigar, é só papas e biberão. O menino não quer comer, não come. Não quer calçar aquilo, não calça. Não quer fazer o trabalho, a mãe faz por ele...
Depois aqui a je é a má! Porque obriga a trabalhar, a comer, a vestir e a calçar-se sozinho, não têm sequer tempo para birras!
Tenho dias que me aperece desligar o botão mas eles não merecem porque não têm culpa!
No meio disto tudo o que salva é que eles adoram-me!
O post mais lido (mas sem nenhum comentário) - Uma estrelinha...
O site de referência - Olívia Palito
Palavras - chave - frase fizeste-me sorrir
sorrir de novo
sorrir no futuro
País - Portugal (1695)
Brasil (318)
Pessoal da Arábia Saudita, Suécia, Turquia...
...tem um blog que gosto muito de ler.
Nesse blog, a Olívia lançou um repto e claro que aceitei.
Era para enviarmos uma foto de algo que usassemos todos os dias.
Eu enviei a foto da manta linda que o namorido me ofereceu no Natal...é linda, quentinha e grande!
A ti, Olívia, agradeço-te a força e os comentários...obrigada!
Nesse blog, a Olívia lançou um repto e claro que aceitei.
Era para enviarmos uma foto de algo que usassemos todos os dias.
Eu enviei a foto da manta linda que o namorido me ofereceu no Natal...é linda, quentinha e grande!
A ti, Olívia, agradeço-te a força e os comentários...obrigada!
Que saudades!
está na hora da caminha
vamos lá dormir
que lá fora,
as estrelas
dormem a sorrir
e amanhã cedinho,
bem cedinho
tu vais ver
acordas mais forte e mais esperto,
isso é crescer
boa noite
mãe: boa noite, dorme bem vitinho: (risos)
pai: vá lá vitinho, toca a dormir
mãe: até manhã (*chuac*)
um beijinho
sonhos lindos
adeus e até amanhã!
está na hora da caminha
vamos lá dormir
que lá fora,
as estrelas
dormem a sorrir
e amanhã cedinho,
bem cedinho
tu vais ver
acordas mais forte e mais esperto,
isso é crescer
boa noite
mãe: boa noite, dorme bem vitinho: (risos)
pai: vá lá vitinho, toca a dormir
mãe: até manhã (*chuac*)
um beijinho
sonhos lindos
adeus e até amanhã!
A mãe que perde um filho
Mostra nos olhos o tamanho da dor
De tanto chorar não tem mais lágrimas
De tanto chorar não tem mais lágrimas
Permanece pasma, sofrendo, sem acreditar
Parece que Deus lhe arrancou um membro
Parece que a vida lhe furou os olhos
Parece que um punhal lhe atravezzou o coração
Parece que a morte a enterrou viva na mesma cova
Parece que a morte a enterrou viva na mesma cova
A mãe que perde um filho
Mostra no peito o tamanho da dor
Mesmo acreditando, chora para o resto da vidaCalada e sofrendo, seu filho ausente vai amar para sempre
É preciso ter fé para acreditar em Deus
É preciso ter fé para ver mesmo com os olhos fechados
É preciso ter fé para amar mesmo com o coração a sangrar
É preciso ter fé para, mesmo enterrada viva, continuar a viver!
É isto...sem tirar nem pôr! É uma dor, uma saudade, uma revolta que nos rasga por dentro.
Mas digo e repito, eu não perdi um filho...o que ficou pelo caminho foi o seu corpo...a alma vai regressar para nós!
Este é um blog de alguém que recebeu a mesma notícia do que eu: às 12 semanas descobre que a sua princesa tinha acrania.
Mas esta mãe optou por seguir em frente e agora tem uma princesa consigo nos braços.
Mais coragem? Não sei...Não sei se é preciso mais coragem para seguir em frente ou se para ficar pelo caminho...
Duas histórias com o mesmo começo, apenas com um final diferente...
Arrependida? Nunca! Não ia arriscar a continuar com a gravidez e fazer o meu filho sofrer.
Estou em paz com a minha decisão e sei que o meu pequenito também :)
Visitem!
Mas esta mãe optou por seguir em frente e agora tem uma princesa consigo nos braços.
Mais coragem? Não sei...Não sei se é preciso mais coragem para seguir em frente ou se para ficar pelo caminho...
Duas histórias com o mesmo começo, apenas com um final diferente...
Arrependida? Nunca! Não ia arriscar a continuar com a gravidez e fazer o meu filho sofrer.
Estou em paz com a minha decisão e sei que o meu pequenito também :)
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